Poder e a Voz do Cidadão! PR’2016 #10

Por José Tavares

Pessoalmente, dei como assunto encerrado, toda a polémica já de todos conhecidos relativamente a preparação e realização pela CEN das eleições eleitorais ainda em curso no país. No entanto, e infelizmente sou forçado a dar com a lingua nos dentes pelo facto de ter ouvido na RTP ÁFRICA, e de viva voz, o Sr, Presidente da CEN, afirmando que houve gravíssimas irregularidades no decorrer do processo de votação, sua contagem e irregularidades crassas no preenchimento das respectivas Actas nas mesas de voto. A Conferência de Imprensa dada pelo Dr. Alberto Perreira, Presidente do CNE, contrapõe sobremaneira a declaração oficial ou pública do Senhor Presidente do Tribunal Constitucional ao afirmar que se tratou de falha emocionai, a célebre comunicação do referido presidente da CEN segundo a qual o Candidato Evaristo de Carvalho teria ganho à Primeira volta a eleição do passado dia 17 do mês de Julho em curso. Estas contradições públicas de Representantes dos órgãos que devem impedir de forma absoluta o arrastamento de toda a estirpe de suspeições a volta de um tão questiúnculo acto, contrariamente, tem gerado novos motivos para o alastramento de dúvidas e sobre-dúvidas no contexto do exercício da nossa cidadania. Em conclusão, a declaração do Dr. Alberto Perreira na Conferência de Imprensa por ele dirigida, pôs por terra o veredicto do Tribunal Constitucional, porque segundo ele, tratou-se de gravíssimas irregularidades. Uma mera opinião ou leitura dos factos por um cidadão interessado para que os órgãos vitais do nosso Estado Democrático prossigam sempre mais fortificados e tanto quanto mais transparentes possível nas suas actuações, principalmente nos actos mais solenes da nossa República.
Apenas, parafraseando…

Em democracia todos os que se pautarem pela elevação do exercício ou da coisa democrática, têm a sua devida classificação tanto social como política perante os observadores audíveis ou não das diferentes escalas da pirâmide social de cada sociedade. Este tão sublime exercício é tão mais exigente, quando pretendemos fazer a diferença, por sermos os melhores, de propormos à nossa caduca mentalidade do conformismo social, reformas inadiáveis, mudanças por si só já clamorosas numa sociedade em que a juventude busca permanentemente os valores pela sua auto-criatividade e não através de um fio condutor colectivo baseado em testemunhos intrínsecos fundados em critérios quer do nosso passado, do nosso presente, e, claro, do vindouro futuro que sem o passado e nem o presente, nos remete a todos a valores sociais duvidosos, ter um país super-desenvolvido, uma população rica mas sem valores é mesmo que nada.

Possuir uma maioria em tudo quanto diga respeito a direcção política de um Estado, em que uma minoria é apenas parte observante e não interveniente, por se ver bloqueada, ter estatizado os órgãos de comunicação social e os demais órgãos de valia institucional que regulem o equilíbrio de tudo quanto a sociedade carece para a sua real prosperidade e tranquilidade, é tão somente um lado da moeda, e uma moeda para que seja mesmo considerada como moeda, tem de ter as suas duas faces.
Apenas, parafraseando…

 

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