Por: Leoter Viegas
Os santomenses são chamados, no dia 17 de julho, a escolherem o mais alto representante do Estado santomense, o Presidente da República.
17 de julho é o dia em que o povo tem o poder. Poder de, com o seu voto, determinar o destino do País, num ou noutro sentido. STP está numa fase em que é fundamental darmos passos seguros para um desígnio nacional que deve ser o desenvolvimento do País e combate às desigualdades. Aí o Presidente da República tem e deve ter uma palavra.
Essas eleições não devem ser confundidas com eleições legislativas ou autárquicas. Cabem, em primeiro lugar os candidatos presidenciais imporem a sua presença, através do seu programa eleitoral e a sua visão para o País e, em segundo lugar, os partidos políticos, mesmo dando todo o suporte e apoio aos seus candidatos preferidos, devem resistir a tentação de desvirtuar o sentido das próximas eleições presidenciais.
Numa eleição presidencial, qualquer candidato deve ser forte o suficiente para não se deixar ultrapassar pelo partidos políticos. Além de ser saudável à democracia é o respeito pelos eleitores que está em causa.
Matérias como o posicionamento de STP, enquanto um Pequeno Estado Insular, no meio do Atlântico, numa era de extrema competitividade entre as Nações, Desigualdade social e territorial, aprofundamento da Democracia, criação de consensos em torno de um programa de desenvolvimento num horizonte a médio e longo prazo, gostaria de ver colocadas em cima da mesa pelo candidatos às próximas eleições presidenciais. Esse debate teria dois efeitos e com enormes vantagens: por um lado, contribuiria para o fortalecimento da democracia e, por outro, ajudaria os eleitores a decidirem melhor.
Em 26 de democracia, apesar de fenómenos poucos éticos, e até mesmo criminosos nas campanhas eleitorais, como é o caso do “banho”, os santomenses sempre demonstraram um enorme sentido de responsabilidade e civismo durante o período eleitoral. Nesse sentido, não é demais reforçar o apelo para que a próxima campanha eleitoral decorra com o elevado nível de civismo e responsabilidade e, dentro da divergência e do contraditório, haja um denominador comum: Bem estar dos santomenses.