O que vamos rastrear durante a Campanha Eleitoral?
O povo está muito entusiasmado e ávido para que chegue a hora de votar. Estamos a fazer tudo para que a nossa participação como sociedade civil seja digna e possa contribuir de forma substancial para a credibilização da nossa democracia. Estamos otimistas quanto à transparência e imparcialidade do processo. Na reunião com os Observadores da União Africana, demostramos a vontade de ajudar na mobilização e sensibilização dos eleitores no processo eleitoral.
A nossa ONG pretende colocar 40 observadores no terreno para acompanhar a votação e a contagem de votos no dia 17 de julho, mesmo que a presente lei eleitoral não contempla o envolvimento da ONG nacionais como observadores oficiais.
E na prática o que nossos observadores poderão fazer em relação a eventuais fraudes eleitorais?
O observador está lá para registar, mas infelizmente não pode intervir. Os fiscais, estes sim, e também os delegados de listas dos candidatos estão lá para intervirem diretamente. Eles têm a possibilidade de apresentarem as suas reclamações imediatamente na mesa de voto e a outros níveis. O mecanismos legais disponíveis podem ajudar a minimizar qualquer situação menos boa de possíveis fraudes.
Temos a consciência que factores sócio-antropológicos podem inibir algumas pessoas a apresentarem queixas. Tem a ver com factores históricos, a questão da educação, do medo… Existem elementos suficientes para minimizarmos. Agora depende do comportamento, do nível de preparação e treinamento dos delegados das listas dos próprios membros das mesas. É uma questão de integridade.
- Vamos fazer sondagem na boca de urnas.