ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO IPC-2019 Ler mais…
Resultados
Dinamarca e Nova Zelândia partilham o topo da tabela de 2019, com 87 pontos, seguidas da Finlândia, com 86, e de Singapura, Suécia e Suíça, com 85. Mais de dois terços dos países obtiveram menos de 50 pontos, com uma média de apenas 43. Desde 2012, somente 22 países melhoraram significativamente seus índices, incluindo Estónia, Grécia e Guiana. Vinte e um apresentaram uma queda drástica, incluindo Austrália, Canadá e Nicarágua.
Quatro países do G7 obtiveram uma pontuação menor que no ano passado: Canadá (-4), França (-3), Reino Unido (-3) e EUA (-2). A Alemanha e o Japão não tiveram melhoria, enquanto a Itália ganhou um ponto.
O ranking deste ano revela ainda o impacto da corrupção sobre a integridade política. Os resultados demonstram que os países melhores classificados no CPI são os que têm políticas de transparência proativas, designadamente no que se refere ao financiamento político, à regulação do lóbi e de conflitos de interesses, e a mecanismos eficientes de consulta pública.
Os países em que os regulamentos de financiamento de campanhas são abrangentes e aplicados sistematicamente têm uma pontuação média de 70 no índice, enquanto os países em que esses regulamentos não existem ou são mal aplicados têm uma média de apenas 34 e 35, respectivamente. 60% dos países que melhoraram significativamente as suas pontuações no CPI desde 2012 fortaleceram os regulamentos em torno de doações de campanhas.,
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Países da CPLP
Em 2019, São Tomé e Príncipe obteve 46 pontos, mantendo a mesma posição 64/180 no ranking global dos anos anteriores. O resultado do CPI 2019 deixa STP estagnada, nada tem feito para melhorar a luta no combate à corrupção.
“
Delia Ferreira Rubio, Presidente da Transparency International, defende que “.
é essencial o reforço da integridade política,
e que os governos trabalhem ativamente para impedir que o financiamento partidário fique cativo de interesses financeiros,
prevenindo a sua influência indevida sobre os sistemas políticos”