Poder e a Voz do Cidadão! PR’2016 STP #5

O dialogo que o país precisa

Por: Augério Amado Vazgege1

Os Santomenses, Infelizmente têm estado a passar cheques em branco, aos candidatos às eleições Presidenciais.
Independentemente dos Candidatos terem ou não apoio dos Partidos políticos, serem independentes ou dependentes, independentemente dos mesmos praticarem, mais ou menos, a corrupção eleitoral, aliciando os eleitores, com dinheiro, bebidas e promessas, independentemente das sondagens, independentemente dos manifestos eleitorais de cada Candidato, independentemente das díspares opiniões, que os fazedores de opinião tecem acerca dos candidatos apoiado por eles; o mais importante barómetro, que permite aos eleitores terem uma convicção formada, acerca de cada Candidato, por forma, a que os mesmos possam em consciência, escolher o melhor, o que melhor possa representar os interesses do país, sem sombras para duvidas, indisfarçavelmente é o debate nos meios de comunicação social entre os candidatos, nos horários nobres. Ora; os debates televisionados são, em suma, um choque ideológico, ora duelado intensamente, ora unissonante, ora ofensivamente, ora pacificamente entre candidatos à presidência (sendo chamado debate presidencial), ao vivo, vislumbrando, sobre temáticas que teoricamente envolvem interesses em jogo para o telespectador, com o objectivo oficial de auxiliar a escolha de um candidato ou de uma ideologia para representar directamente o eleitor no cargo electivo. Em todos os debates existem a figura do mediador, a pessoa que atua como intermediário entre os candidatos. E em matéria de isenção e competência demonstrada, a melhor moderadora da nossa Televisão nacional é a Jornalista São de Deus Lima.

Essa prática na democracia, que permite o exercício do contraditório, e permite aos eleitores formar ideias acerca de cada candidato é realizada desde os primórdios da democracia, em qualquer país minimamente civilizado.

É inconcebível, que até as crianças não conhecem o Presidente da Republica, pelo fato deste, não se dar ao trabalho de pronunciar – se publicamente acerca de todas as questões de relevância nacional.
Em muitos países, as eleições foram quase decididas pela repercussão (por exemplo, o último debate presidencial de 1989 com Lula e Collor). Os debates são direccionados principalmente para os eleitores indecisos, aqueles que tendem a não ser parcial a qualquer ideologia ou partido político.
Qualquer Candidato, que se furtar ao debate televisivo estará a demonstrar, a sua incompetência ou arrogância, e significa naturalmente que não tem idoneidade, para o exercício do mais alto cargo da Nação.
A Candidata á candidata às próximas eleições Presidenciais apoiada por MLSTP/PSD, Dr.ª Maria das Neves lançou o repto aos demais Candidatos às eleições presidenciais, para o debate televisivo, diga – se de passagem, embora não sendo a minha candidata de preferência, reconheço que é a única iniciativa louvável desse inicio desse do pré- campanha eleitoral.

Critica – se muitas vezes a Comunicação nacional, por alegada manipulação política, sem contudo haver queixas ao Conselho Superior de Impressa de grande relevo; porém, muitos autores políticos têm medo do confronte de ideias e é o momento da Comunicação social brindar aos Santomenses, os diferentes pontos de vista dos candidatos e o contraditório entre os mesmos.
Julgo, que há chegado o momento do eleitor exigir á todos aqueles que queiram candidatar às eleições Presidenciais, que se submetam ao debate televisivo.
Esse exercício é que corresponde um verdadeiro diálogo na democracia.
Do resto é tudo conversa fiada.

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